Depois de um
sábado bem agitado, com bandas de várias vertentes do Metal, com pirofagias,
moshs, rodas punks e destruição, o Frain’ Hell Rock Festival despertou o seu
púbico com a beleza exuberante da paisagem do Refúgio do Lago.
A primeira
banda a se apresentar no domingo foi uma surpresa, já que a Jhonny Bus (grupo
que estava no cast) cancelou a participação depois de um problema grave na coluna
de um dos guitarristas, impossibilitando o mesmo de tocar. Então diretamente de
Lages, a Curto Circuito trouxe o Hard Rock/Rock n Roll através de clássicos e
da música “Cerveja Ou Gasolina”.
Também lageana,
a Blood Eyes expôs o Metal autoral em português. Essa peculiaridade propiciou
aos músicos grandes elogios vindos do público que começava a se movimentar ao
entorno do palco. As canções próprias “Minha História”, “Olhos de Sangue” e “Seres
da Mente” foram algumas das nove reproduzidas pelo grupo.
O Xakol propôs
o Power Metal aos headbangers. Músicas como “Restless Hunter”, “Dawn Of
Insanity” e “Rise Of A New Sun, Part 2: Sunrise” não deixaram de faltar no
repertório dos florianopolitanos.
Com 24 anos de
estrada, diversos álbuns, demos e splits lançadas, a Khrophus era um dos
headliners do evento. O grupo era um dos três provenientes da primeira edição
em Fraiburgo. Com a formação sólida e entrosada na entrada de Hugo Deigman nos
vocais, a banda de Death Metal colocou o Refúgio do Lago abaixo com a
ferocidade e técnica nos riifs céleres de Adriano Ribeiro. As músicas expostas
foram “Smoke Screen”, “Master Of Shadows”, “Dead Face”, “Lost Iniciations”, “Testimony
Of Illusions”, “Statues”, “Interposition”, entre outras.
O Orquídea
Negra fez um show grandioso, sendo uma das bandas mais reconhecidas do estado,
trouxe à tona clássicos como “Surrender” e “Miss You” o que
deixou o público extasiado.
Representando o
cenário Crossover/Grindcore no evento, a AbomiNação de Lages praticamente
acelerou os ânimos dos Metalheads. Munidos pelo som rápido e veloz intercalado
com discursos revoltosos e de descontentamento sociopolítico exibiram a fúria
musical. As canções “Tradicional Família Brasileira”, “Heróis Sem Capa”,
“Deus Diligit Hominem” e “País de Tolos” (donde o vocalista Mateus Biazoto
discursou contra o separatismo e a influência conservadora que isso tem na
sociedade) estavam presentes no setlist.
A última de
Black Metal a se apresentar foi a Somberland de Criciúma. Desde a entrada dos
músicos ao palco foi notória a qualidade e técnica instrumentais presentes. O
grupo que recém havia chegado de um show em Joinville incendiou o Refúgio do
Lago. Com um som herege, blasfemo e antirreligioso, foram reproduzidas músicas
do Ep “Dark Silence Of Death” como “Forever Dark Wood”, a homônima “Dark
Silence Of Death” e “Into The Front” e também as novas canções, “Here As No
Place For God”, “Fallen Angel”, “Pest’ oLogy”, “Sadistic Instinct Arise”, “Their
Suffering, My Pleasure”, “When The Future No Matter” e “Wrath Of The Tyrant”.
Mesclada a
Orleans e Criciúma, a They Come Crawling surpreendeu o Frai’n Hell Rock
Festival com seu respectivo Death/Thrash Metal. Os músicos mantiveram a
velocidade e rispidez constantes nas músicas tocadas, “Rapture”, “CBE”, “Live
Fast, Die Faster”, “If It Kills You”, “David Lynch Sucks”, “Ignorance”, “Shape
Of Things To Come” e “Guilty Conscience”.
A The Four
Horsemen ficou responsável pelo encerramento do festival. O grupo paulistano
tocou músicas bem conhecidas do Metallica e o público em meio ao cansaço ainda
fez moshs e rodas personificando o sucesso do festival.
Aee Guigo, parabéns!
ResponderExcluirÓtima matéria
ResponderExcluirTiago
Refúgio do Lago